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ANVISA PROPÕE NOVO MODELO PARA RÓTULOS DE ALIMENTOS

ANVISA PROPÕE NOVO MODELO PARA RÓTULOS DE ALIMENTOS

Os rótulos dos produtos nem sempre deixam claro àquilo que está dentro da embalagem. Pensando nisso, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou a abertura de uma consulta pública sobre uma proposta para atualizar os rótulos nutricionais dos alimentos embalados.



Segundo a agência, o objetivo é facilitar a compreensão da rotulagem nutricional pelos consumidores para realização de escolhas alimentares mais conscientes. A agência já recebeu mais de 30 mil contribuições da sociedade sobre a temática.



A proposta avaliada compreende a tabela de informação nutricional, alegações nutricionais e a novidade de incluir uma rotulagem nutricional frontal. Os rótulos de alimentos com alto teor de sódio, gordura e açúcar teriam a simbologia de uma lupa, para que o consumidor possa visualizar nos produtos o que pode trazer de maior risco para a saúde.



De acordo com a agência reguladora, compostos passam a seguir certos limites, considerando cada 100ml ou 100g de um produto.



 ·         Açúcar: 10g para sólidos e 5g para líquidos;



·         Gordura saturada: 4g para para sólidos e 2g para líquidos;



·         Sódio: 400 mg para sólidos e 200g para líquidos.



Maior legibilidade



Para a tabela de informação nutricional, a Anvisa propõe a inclusão da declaração dos valores nutricionais por 100 g ou 100 ml do alimento, para permitir comparações. Além disso, estabelece critérios de legibilidade, como caracteres e linhas em cor 100% preta sobre um fundo branco. Também determina o tamanho da letra, a espessura das linhas e da margem, para melhorar visualização e leitura.



Se aprovada a proposta, todas as embalagens terão rótulos com a imagem de uma lupa, alertando para o fato de que aquele alimento contém alto teor de açúcares adicionados, gorduras saturadas ou sódio.



O design da rotulagem frontal e o novo projeto com letras e grafia diferenciada foi feito a partir de pesquisas com a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) e a Universidade de Brasília (UnB).


Fonte: ABRAS