Atacado cresce mais devagar em 2014
Depois de um desempenho abaixo das expectativas no primeiro semestre, o comércio atacadista revisa para baixo as projeções de crescimento para este ano. A previsão inicial, que era de alta real (deflacionada pelo IPCA) de 3,5%, foi reduzida para 2,5%, disse ontem o presidente da Associação Brasileira de Atacadistas e Distribuidores de Produtos Industrializados (Abad), José do Egito Lopes Filho.
Conforme o empresário, o primeiro semestre fechou com expansão real de 1,65% sobre igual período de 2013. Em junho, entretanto houve queda de 10,47% sobre o mês anterior, livre de efeitos sazonais, e de 3,35% em relação a junho de 2013.
O setor já contava com a desaceleração dos negócios em junho devido aos feriados e fechamentos de lojas durante a Copa do Mundo, mas a freada foi maior do que a esperada. Com isso, o acumulado do semestre ficou abaixo das previsões, disse Lopes Filho, que participa nesta semana da 34ª convenção anual do setor, em Pinhais, na região metropolitana de Curitiba (PR). Segundo ele, a redução no ritmo de expansão atingiu praticamente todos os segmentos, com exceção do setor de produtos de higiene pessoal.
Lopes Filho ressalvou que as vendas já começaram a reagir e devem encerrar julho num patamar bem superior ao de junho e também com uma "pequena recuperação" ante igual período de 2013. Ele conta ainda com uma onda de promoções em toda a cadeia nos próximos meses por conta de "sobras de estoques" nos fabricantes. "A indústria vai começar a fazer promoções, que nós vamos repassar ao varejo e em seguida chegarão aos consumidores", comentou.
Com este movimento, a tendência é que as promoções do tipo "pague dois e leve três" ou "pague 800 ml e leve um litro" não fiquem restritas às grandes redes varejistas que compram diretamente da indústria, mas cheguem também aos pequenos e médios estabelecimentos de vizinhança fora das grandes cidades, que são atendidos pelos atacadistas e distribuidores, disse o presidente da Abad.
"Vamos ajudar a segurar a inflação com isto", completou o empresário. Conforme o presidente do Sindicato do Comércio Atacadista de Gêneros Alimentícios do Paraná (Sinca PR), Paulo Pennacchi, o atacado já vem diluindo os aumentos de preços ao longo de alguns meses devido à grande concorrência entre as empresas do setor para conquistar os varejistas. "Os atacadistas trabalham com estoques médios de 60 a 70 dias e repassam os reajustes aos poucos", explicou Lopes Filho.
Segundo a Abad, o setor faturou R$ 197,3 bilhões em 2013, com crescimento real de 4,4% em comparação com o ano anterior, e reúne mais de 3 mil empresas no país, que vendem, entre outros produtos, alimentos industrializados, doces, bebidas, artigos de higiene pessoal e de limpeza doméstica, farmacêuticos e de perfumaria, papelaria e materiais de construção. Elas empregam 332,5 mil funcionários e atendem quase 1,1 milhão de pequenos e médios estabelecimentos varejistas em todo o país, conforme a entidade.
Conforme o empresário, o primeiro semestre fechou com expansão real de 1,65% sobre igual período de 2013. Em junho, entretanto houve queda de 10,47% sobre o mês anterior, livre de efeitos sazonais, e de 3,35% em relação a junho de 2013.
O setor já contava com a desaceleração dos negócios em junho devido aos feriados e fechamentos de lojas durante a Copa do Mundo, mas a freada foi maior do que a esperada. Com isso, o acumulado do semestre ficou abaixo das previsões, disse Lopes Filho, que participa nesta semana da 34ª convenção anual do setor, em Pinhais, na região metropolitana de Curitiba (PR). Segundo ele, a redução no ritmo de expansão atingiu praticamente todos os segmentos, com exceção do setor de produtos de higiene pessoal.
Lopes Filho ressalvou que as vendas já começaram a reagir e devem encerrar julho num patamar bem superior ao de junho e também com uma "pequena recuperação" ante igual período de 2013. Ele conta ainda com uma onda de promoções em toda a cadeia nos próximos meses por conta de "sobras de estoques" nos fabricantes. "A indústria vai começar a fazer promoções, que nós vamos repassar ao varejo e em seguida chegarão aos consumidores", comentou.
Com este movimento, a tendência é que as promoções do tipo "pague dois e leve três" ou "pague 800 ml e leve um litro" não fiquem restritas às grandes redes varejistas que compram diretamente da indústria, mas cheguem também aos pequenos e médios estabelecimentos de vizinhança fora das grandes cidades, que são atendidos pelos atacadistas e distribuidores, disse o presidente da Abad.
"Vamos ajudar a segurar a inflação com isto", completou o empresário. Conforme o presidente do Sindicato do Comércio Atacadista de Gêneros Alimentícios do Paraná (Sinca PR), Paulo Pennacchi, o atacado já vem diluindo os aumentos de preços ao longo de alguns meses devido à grande concorrência entre as empresas do setor para conquistar os varejistas. "Os atacadistas trabalham com estoques médios de 60 a 70 dias e repassam os reajustes aos poucos", explicou Lopes Filho.
Segundo a Abad, o setor faturou R$ 197,3 bilhões em 2013, com crescimento real de 4,4% em comparação com o ano anterior, e reúne mais de 3 mil empresas no país, que vendem, entre outros produtos, alimentos industrializados, doces, bebidas, artigos de higiene pessoal e de limpeza doméstica, farmacêuticos e de perfumaria, papelaria e materiais de construção. Elas empregam 332,5 mil funcionários e atendem quase 1,1 milhão de pequenos e médios estabelecimentos varejistas em todo o país, conforme a entidade.
Fonte: Valor Econômico