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Brasileiros devem procurar presente mais barato no dia dos namorados

Brasileiros devem procurar presente mais barato no dia dos namorados Assim como ocorreu no Dia das Mães, a expectativa para o Dia dos Namorados deste ano é que o consumidor brasileiro procure presentes mais baratos. Segundo a Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), o tíquete médio deve cair de R$ 150,82, em 2015, para R$ 137,48 este ano.

A comparação, já descontada a inflação do período, representaria uma queda de 16,84% no valor médio gasto. Para a entidade, o recuo na intenção de compra é mais um sinal da cautela do consumidor. "Considerando o fraco desempenho das outras datas comemorativas ao longo de 2015 e no início de 2016, a expectativa dos lojistas é baixa", disse por meio de nota o presidente da CNDL, Honório Pinheiro.

De acordo com ele, a piora das condições econômicas no Brasil, como o aumento do desemprego, da inadimplência e o crédito mais restrito, tem exercido forte impacto sobre o consumidor, que acaba sendo obrigado a limitar e rever seus gastos para salvar as finanças.

Ainda, segundo o levantamento, 20,3% das pessoas pretendem reduzir seus gastos, enquanto outros 15,6% afirmaram que esperam elevá-los. A necessidade de economizar é a principal justificativa para diminuir o consumo, citada por 19,2% dos entrevistados. Também aparecem menções à inflação elevada e à instabilidade econômica (15%) e ao endividamento (14,4%). Mesmo entre os que pretendem elevar os gastos, a principal explicação não decorre de uma motivação positiva: 36,7% dizem que isto ocorrerá em razão do aumento dos preços.

A pesquisa revela ainda que mesmo em um momento de grandes incertezas e pouco propício ao endividamento, quase um terço (32,2%) dos entrevistados admite que costuma gastar além das próprias condições financeiras com presentes para o parceiro ou parceira. Do total de pessoas que vão presentear no Dia dos Namorados neste ano, 31,4% estão com o nome sujo. Em relação ao ano passado, as compras no Dia dos Namorados deixaram um em cada dez (10,5%) entrevistados com o nome inscrito em algum cadastro de inadimplentes.

Fonte: Jornal DCI