Carrefour vai cortar investimentos no país
O Carrefour, segunda maior varejista mundial, vai reduzir seus investimentos na Argentina devido à instabilidade atual provocada pelo calote da dívida do país, disse ontem em Paris o presidente mundial do grupo, Georges Plassat.
O CEO afirma que o default terá possivelmente impacto nas contas do grupo, mas relativizou a situação afirmando que isso será "administrável". A Argentina, onde o Carrefour possui 521 lojas, representa 3% do faturamento global da varejista e 2% do lucro operacional total, segundo Plassat.
"O default da Argentina deve provocar uma queda do consumo, principalmente de produtos não alimentares", disse o presidente, ressaltando que a situação atual "não é a mesma de 2001", quando o país também havia anunciado um calote.
A Gerdau, por sua vez, vai manter a construção de uma aciaria na controlada Sipar, que fica na província de Santa Fé e tem somente um laminador de aços longos para construção civil, indústria e agropecuária. Anunciado em fevereiro deste ano, o projeto alcança US$ 190 milhões e deve operar em 2016.
O vice-presidente financeiro da Ambev, Nelson Jamel, disse que a empresa manterá uma postura "cautelosa". "O default, em si, não tem impacto no nosso negócio, mas faz parte de um contexto econômico volátil", disse.
A Vale disse ser muito cedo para avaliar o impacto da atual crise sobre a potencial venda de ativos de fertilizantes que a empresa no país vizinho.
O CEO afirma que o default terá possivelmente impacto nas contas do grupo, mas relativizou a situação afirmando que isso será "administrável". A Argentina, onde o Carrefour possui 521 lojas, representa 3% do faturamento global da varejista e 2% do lucro operacional total, segundo Plassat.
"O default da Argentina deve provocar uma queda do consumo, principalmente de produtos não alimentares", disse o presidente, ressaltando que a situação atual "não é a mesma de 2001", quando o país também havia anunciado um calote.
A Gerdau, por sua vez, vai manter a construção de uma aciaria na controlada Sipar, que fica na província de Santa Fé e tem somente um laminador de aços longos para construção civil, indústria e agropecuária. Anunciado em fevereiro deste ano, o projeto alcança US$ 190 milhões e deve operar em 2016.
O vice-presidente financeiro da Ambev, Nelson Jamel, disse que a empresa manterá uma postura "cautelosa". "O default, em si, não tem impacto no nosso negócio, mas faz parte de um contexto econômico volátil", disse.
A Vale disse ser muito cedo para avaliar o impacto da atual crise sobre a potencial venda de ativos de fertilizantes que a empresa no país vizinho.
Fonte: Valor Econômico