Comércio varejista recua mais de 3,6%

"O período contou com uma sequência de feriados como Finados, Proclamação da República e Consciência Negra (em algumas cidades) que, em conjunto, resultaram em um impacto positivo ", afirmou a companhia por meio de nota, citando ainda o evento da Black Friday, em 25 de novembro, que também impactou positivamente nas vendas do comércio nacional. "Ajustados esses efeitos, o índice da Cielo aponta retração de 4,9%, patamar muito similar ao apresentado nos meses anteriores", acrescentou.
A pesquisa mostrou ainda que quase todos os setores analisados pelo estudo continuaram mostrando queda nas vendas, salvo poucas exceções, como turismo e drogarias e farmácias - que é justamente um dos setores do varejo que tem se mostrado mais resiliente à recessão econômica.
Bens duráveis
Pela primeira vez desde o início da pesquisa, que começou em janeiro de 2014, o bloco de setores que comercializam bens não duráveis - supermercados e hipermercados, postos de combustíveis, drogarias e farmácias, entre outros - apresentou desempenho pior que o grupo de setores que vendem bens duráveis e semiduráveis - móveis, eletrodomésticos e lojas de departamento, vestuário, entre outros. O ICVA é calculado com base em vendas realizadas em mais de 1,7 milhão de pontos ativos credenciados à Cielo.
Dados do IBGE
O indicador foi divulgado alguns dias depois que o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) publicou pesquisa mostrando que as vendas do varejo tiveram o pior outubro desde 2000, com recuo de 8,2% na comparação anual. O estudo mostrou ainda que no acumulado dos dez primeiros meses deste ano o comércio recuou 6,7%, frente à igual período do ano passado.
Fonte: DCI