Confiança de serviços sobe em janeiro e volta ao maior nível desde o início de 2015

"A reação representa uma redução no pessimismo das empresas uma vez que os resultados ainda se encontram em patamar historicamente muito baixo", afirmou o consultor do FGV/IBRE, em nota, Silvio Sales. "De todo modo, esses resultados podem sinalizar o início de reação no ânimo empresarial em resposta a um contexto de inflação em queda e de uma perspectiva de melhora nas condições de crédito", acrescentou.
O Banco Central iniciou ciclo de redução dos juros básicos no final do ano passado, diante do cenário de queda dos preços e forte recessão econômica. As expectativas de agentes econômicos é que a inflação fique perto do centro da meta do governo --de 4,5 por cento pelo IPCA, com margem de 1,5 ponto percentual-- e que a Selic, hoje a 13 por cento, feche esse ciclo em um dígito.
Segundo a FGV, das 13 atividades pesquisadas, 11 apresentaram alta da confiança de serviços em janeiro. O Índice de Situação Atual (ISA-S) subiu 4,7 pontos, para 74,3 pontos, e o Índice de Expectativas (IE-S) subiu 3,2 pontos, para 86,6 pontos.
A melhora da confiança acontece depois que o ritmo de contração de serviços brasileiro diminui ligeiramente em dezembro, embora o setor ainda tenha terminado 2016 com forte fraqueza no volume de novos pedidos, de acordo com a pesquisa Índice de Gerentes de Compras (PMI, na sigla em inglês).
Fonte: DCI