Crédito, desemprego impedem recuperação no consumo das famílias, diz CNC

Apesar do avanço em indicadores de confiança, a melhora ainda não foi efetivamente transformada em vendas, sobretudo devido ao custo elevado do crédito, ao desemprego e à queda da renda, justificou a entidade. "A queda do número de trabalhadores com carteira assinada, a menor massa de rendimento e a alta taxa de juros contribuem para o recuo na venda de itens não essenciais como bens duráveis e semiduráveis. O consumidor está cauteloso, evitando criar dívidas", avaliou a assessora econômica da Confederação, Juliana Serapio, em nota oficial.
O único componente que ficou acima da zona de indiferença em janeiro foi o referente ao Emprego Atual, que atingiu 105,6 pontos. O desempenho representa um recuo de 1% ante dezembro de 2016, mas, na comparação com janeiro do ano passado, houve aumento de 1,2%. O porcentual de famílias que se sentem mais seguras em relação ao emprego atual ficou em 31,3%.
Fonte: DCI