Notícias

Fecomércio aponta melhora em Cuiabá

Fecomércio aponta melhora em Cuiabá A pesquisa da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), divulgada ontem, pela Federação do Comércio de Mato Grosso (Fecomércio/MT), revela que a Intenção de Consumo das Famílias (ICF), em Cuiabá, atingiu 76,5 pontos em novembro de 2016, contra 71,9 pontos do mesmo período do ano passado. Se comparado aos meses anteriores, o índice saltou de 74,5 pontos em setembro de 2016, para 76,2 em outubro, até atingir o nível atual (76,5). Na prática, o indicador revela que há recuperação do otimismo e o segmento espera que isso seja revertido em aumento no volume das vendas e na redução das taxas de inadimplência.

Ambas as entidades utilizam a mesma metodologia para mensurar o “humor” do consumidor, medido em uma escala que vai de zero a 200 pontos. O índice 100 demarca a fronteira entre a avaliação de insatisfação e de satisfação do consumidor. Para famílias que recebem acima de 10 salários mínimos, houve uma retração no índice de Intenção de Consumo em 17,2 pontos na comparação
mensal, ou seja, novembro ante outubro. Isso significa que o otimismo quanto ao consumo teve uma queda acentuada, desenhando uma “montanha russa” de setembro para cá. O nível de setembro registrava 101,2 pontos, subiu para 111,9 em outubro, e agora caiu para 94,7 pontos em novembro.

Apesar de o país apresentar um alto número de desempregados, o subitem da pesquisa que avalia a satisfação do emprego atual na capital mato-grossense mostrou que o índice de satisfação se manteve acima de 100 pontos. De 110 em setembro, para 113,1 em outubro e queda em novembro, passando para 106,9 pontos.

O ICF nacional mostrou 74,3 pontos em novembro de 2016, crescimento de 0,5% em relação ao mês anterior. Entretanto, em relação a novembro do ano passado, o índice teve uma queda de cerca de dois pontos, já que em novembro de 2015 registrava 76,4.

Para CNC, a demora para que ocorra uma efetiva recuperação do mercado de trabalho e a consequente melhora da situação financeira das famílias tem levado à sustentação de um comportamento cauteloso por parte do consumidor. Como resultado, embora os indicadores de confiança estejam avançando, ainda não existe, de fato, uma retomada do consumo – explica o economista da CNC Bruno Fernandes.

Fonte: FolhaMAX