Feijão fechou com grandes mudanças nos preços
Na última semana de fevereiro, os preços de comercialização do feijão continuaram subindo, acompanhando a tendência sazonal do mercado. O quadro de oferta e demanda do feijão carioca na bolsinha fechou o mês com crescimento significativo, 50% acima dos meses anteriores. A oferta, por sua vez, ficou 15% abaixo do realizado anteriormente.
"Estes fatores refletem exatamente o cenário que estamos observando, onde a oferta do feijão carioca está reduzida, com alguns dias inclusive sem presença do grão no pregão", diz o analista de Safras & Mercado Rodrigo Neves. "O resultado dessa conjuntura é a alta dos preços, que deve impactar o consumidor na seqüência", completa.
Durante as primeiras semanas do mês, os preços da leguminosa se encontravam próximo de R$ 60 nas regiões produtoras, devido a fatores como a seca ocorrida em janeiro, excesso de chuvas em parte da colheita e a conseqüente baixa qualidade do grão inserido no mercado - o que leva também a uma redução na intenção de plantio para a safra da seca. Entretanto, o cenário inverteu, agora com preço bom e chuvas no país inteiro, deixando o produtor aliviado.
Na bolsinha de São Paulo, as cotações têm aumentado nos últimos dias. A saca do tipo carioca, que chegou a ser encontrada por R$ 60, já é vendida por até R$ 110. Dois fortes fatores influenciaram esta alta: a aquisição do governo federal e a estiagem. Esse reflexo veio por meio de expectativa racional de preços, que ocorre quando o governo informa alguma ação que virá a ser colocada em prática no futuro, levando o mercado inteiro a antecipar reações, o que na grande maioria das vezes ocorre diretamente no preço.
Regiões - No Rio Grande do Sul, a colheita se aproxima do final, mantendo nas lavouras apenas alguns pontos do feijão do tarde e faltando apenas a região da serra para finalizar a primeira safra do Estado. Os produtores continuam ofertando bons volumes do produto da colheita da primeira safra, mantendo pequena tendência de queda no preço do mercado. A cotação média da semana passada no RS foi de R$ 132,30 por saca o feijão preto, caindo 1,2% em relação à anterior, segundo informações da Emater/RS.
Em Minas Gerais, que tem na cidade de Unaí a maior região produtora de feijão carioca do país, o grão carioca extra (nota 9 - 9,5) encontra-se muito escasso, em linha com a realidade das demais regiões produtoras. O preço da saca de 60 quilos tem girado em torno de R$ 150 no local.
Já no Paraná - principal estado produtor de feijão do Brasil - a colheita da primeira safra já tem sido realizada, com índice contabilizado de 98%. Ou seja, a entrada de volume ofertado já é escassa. O preço médio nas regiões produtoras está em R$ 100.
"Estes fatores refletem exatamente o cenário que estamos observando, onde a oferta do feijão carioca está reduzida, com alguns dias inclusive sem presença do grão no pregão", diz o analista de Safras & Mercado Rodrigo Neves. "O resultado dessa conjuntura é a alta dos preços, que deve impactar o consumidor na seqüência", completa.
Durante as primeiras semanas do mês, os preços da leguminosa se encontravam próximo de R$ 60 nas regiões produtoras, devido a fatores como a seca ocorrida em janeiro, excesso de chuvas em parte da colheita e a conseqüente baixa qualidade do grão inserido no mercado - o que leva também a uma redução na intenção de plantio para a safra da seca. Entretanto, o cenário inverteu, agora com preço bom e chuvas no país inteiro, deixando o produtor aliviado.
Na bolsinha de São Paulo, as cotações têm aumentado nos últimos dias. A saca do tipo carioca, que chegou a ser encontrada por R$ 60, já é vendida por até R$ 110. Dois fortes fatores influenciaram esta alta: a aquisição do governo federal e a estiagem. Esse reflexo veio por meio de expectativa racional de preços, que ocorre quando o governo informa alguma ação que virá a ser colocada em prática no futuro, levando o mercado inteiro a antecipar reações, o que na grande maioria das vezes ocorre diretamente no preço.
Regiões - No Rio Grande do Sul, a colheita se aproxima do final, mantendo nas lavouras apenas alguns pontos do feijão do tarde e faltando apenas a região da serra para finalizar a primeira safra do Estado. Os produtores continuam ofertando bons volumes do produto da colheita da primeira safra, mantendo pequena tendência de queda no preço do mercado. A cotação média da semana passada no RS foi de R$ 132,30 por saca o feijão preto, caindo 1,2% em relação à anterior, segundo informações da Emater/RS.
Em Minas Gerais, que tem na cidade de Unaí a maior região produtora de feijão carioca do país, o grão carioca extra (nota 9 - 9,5) encontra-se muito escasso, em linha com a realidade das demais regiões produtoras. O preço da saca de 60 quilos tem girado em torno de R$ 150 no local.
Já no Paraná - principal estado produtor de feijão do Brasil - a colheita da primeira safra já tem sido realizada, com índice contabilizado de 98%. Ou seja, a entrada de volume ofertado já é escassa. O preço médio nas regiões produtoras está em R$ 100.
Fonte: Diário do comércio - MG