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FESTAS JUNINAS: TEMPORADA DE LUCRO PARA COMERCIANTES E PRESTADORES DE SERVIÇOS

FESTAS JUNINAS: TEMPORADA DE LUCRO PARA COMERCIANTES E PRESTADORES DE SERVIÇOS

O mês de junho chegou e com ele a temporada de festas juninas e caipiras que, assim como em anos anteriores, promete aquecer o comércio da cidade, bem como também o segmento de prestação de serviços. Supermercados, lojas de doces, de artigos, pessoas que trabalham com costura, decoração e comidas típicas já estão a todo vapor para esse período de arraias, que tradicionalmente se estendem até o final do mês de agosto.



Conforme destaca o presidente do Sicomércio de Barra Mansa (Sindicato do Comércio Varejista), Hugo Tavares, a expectativa é de um aumento de 5% a 7%.



– O reflexo do aumento dessa categoria de produtos, dentro das lojas, vai dar um incremento das vendas, geral, em torno desse percentual. São produtos que o consumidor busca, para as festas, e de fácil acesso. As comidas típicas caíram no gosto da população, assim como as roupas tradicionais e elas têm valor acessível para todas as classes que queiram participar dessas festas, seja nas escolas, nas igrejas ou entre amigos – disse o presidente, ao acrescentar que a expectativa do setor de varejo e serviços é positiva e que as empresas estão preparadas para receber o consumidor, com a exposição de produtos variados.



Proprietária de uma loja de doces e artigos para festas, a empresária Ana Alves está apostando que neste ano as vedas de produtos juninos serão bem melhores do que no ano passado, quando o período coincidiu com a Copa do Mundo, fazendo muitos consumidores ficarem divididos entre acessórios do Brasil e de festa junina.



– O movimento de clientes nesses primeiros dias de junho já está muito bom e a tendência é melhorar ainda mais. Montamos a loja de forma atrativa, com artigos de decoração para festas e produtos típicos e isso chama muita atenção do consumidor. A festa junina, que depois vira julina e agostina é um período mais longo que temos de festividades e temos que aproveitar a animação das pessoas para oferecer o máximo de produtos e variedades possíveis – disse a empresária.



Buffet das festas é atração à parte



Para atender uma demanda que não para de crescer, ou seja, de pessoas que querem promover uma festa junina, mas sem ter o trabalho com ornamentação e preparo das comidas típicas, as empreendedoras Alessandra Coutinho, desde o ano passado, passaram a oferecer o serviço de Buffet Junino, que inclui os pratos tradicionais de uma festa caipira e também outros produtos como, por exemplo, os salgadinhos, que neste caso são opcionais.



Conforme ressalta Alessandra, além de atender festas de condomínios, entre amigos, de departamentos de empresas e setores públicos e de grupos religiosos, o Buffet também é voltado para festas infantis, nas quais geralmente adaptam o tema junino/caipira como tema da comemoração.



– Nesse período do ano é muito comum as festinhas de aniversário de crianças serem com esse tema. Festa junina com Buffet é uma tendência e nesse ano já observamos um aumento significativo no número de clientes, se comparado com o ano passado. Estamos atendendo quem fez com a gente, no primeiro ano, e novas parcerias estão sendo fechadas. Em maio fizemos a propagando do serviço e agora, em junho, já estamos fechando vários contratos – comemorou Alessandra.



Entre os produtos oferecidos pelo Buffet estão incluídos doces tradicionais, como arroz doce e maça do amor, caldos, salsicha no palito, milho verde, amendoim, minichurros, entre outros.



Mais trabalho e mão de obra redobrada



Costureira há mais de 30 anos, a pensionista Eva Oliveira Martins, de 62 anos, afirma que o período de festas juninas é um período cansativo, de muito trabalho, mas que garante uma renda extra. Hoje, segundo ela, além da produção feminina para as festas, os homens estão cada vez mais interessados em também participarem do evento com artigos e acessórios caipira.



– Eu atendo mulheres e crianças que querem uma roupa exclusiva para ir a uma festa junina, mas também os homens que também pegaram gosto pela personalização das roupas. No ano passado eu tive uma demanda muito grande, precisei contratar uma pessoa para me ajudar, e acredito que nos próximos dias já vou precisar redobrar a mão de obra, novamente. É, sem dúvidas, uma época muito boa para ganhar um ‘dinheirinho’ a mais – afirmou a costureira.


Fonte: Exame