Grandes varejistas mantêm investimento
As grandes redes varejistas que operam no Brasil, nacionais e estrangeiras, mantêm seus projetos de expansão e investimentos neste ano, apesar das atuais dificuldades na economia do País.
"Este momento é uma passagem. Estamos vivendo uma crise política e institucional, que será resolvida como as tantas outras anteriores atravessadas pelo Brasil", afirmou o diretor-presidente do Grupo Pão de Açúcar (GPA), Ronaldo Iabrudi, durante o 3º Fórum Nacional do Varejo. O evento, promovido pelo Lide - Grupo de Líderes Empresariais, foi realizado em Guarujá (SP), no último sábado (21) e teve a presença de representantes dos principais players do comércio.
Maior empresa de varejo da América Latina, o GPA é o lidera como empregador privado no País: mais de 160 mil colaboradores. "Estamos muito confiantes e temos certeza de que 2015 e 2016 nos trarão muitas oportunidades. Estamos tocando o plano de abrir quase uma loja por dia para chegar em dezembro com mais 300 pontos", afirmou Iabrudi, durante painel sobre os desafios do varejo diante das inovações tecnológicas e do crescente nível de informação dos consumidores.
Mesmo otimismo demonstrou o presidente da Polishop, João Appolinário: "Decidimos que a Polishop não vai participar da crise. Não mudamos nada em nossa meta de abrir uma loja por semana, além de incrementar as plataformas digitais", ressaltou. O executivo enfatizou que a empresa "continua acreditando no Brasil", e que após o sucesso da venda de 2 milhões de frigideiras elétricas, a R$ 1,2 mil cada, a Polishop quer repetir o mesmo feito com o lançamento de um ferro elétrico, mas ao preço de R$ 1,3 mil a peça.
O presidente da Natura, Roberto Lima, também deu uma boa notícia aos empresários presentes ao encontro no litoral paulista. Ele anunciou o bom resultado de vendas da empresa pela internet, obtido nos três primeiros meses - R$ 1 bilhão. Até então, a Natura só atua com venda direta no País.
Gilberto Xandó, presidente da Vigor - pertencente à holding J&F, que também comanda a JBS -, também destacou durante o fórum que a empresa está otimista. "O cenário é de crise política e institucional, mas a vida real continua e o consumo não está sendo afetado", acrescentou.
Fundador e presidente da rede de farmácias Pague Menos, Deusmar Quirós foi mais longe. Depois de relacionar a expansão de lojas dos maiores grupos do ramo no País, e da queda de preços - "um Gol zero em 2000 custava 58 salários mínimos e hoje custa 40"-, brincou que "até o preço do Viagra ficou mais em conta".
A presidente do Magazine Lúiza e do Instituto para o Desenvolvimento do Varejo (IDV), Luiza Helena Trajano, ressaltou que o momento político é preocupante, mas não tem a ver com a economia. "A presidente Dilma, depois das manifestações de domingo último, deveria pedir desculpas à Nação e, de fato, cortar gastos públicos". Em 2014, a receita líquida da rede cresceu 20,9%, e a meta este ano, segundo a empresária, é "grande".
O presidente do Lide, João Dória Jr, enfatizou que a situação do varejo não é diferente da economia brasileira como um todo. "A economia está indo razoavelmente bem, mas poderia ir excepcionalmente bem se não fosse a crise política e institucional", afirmou.
O governador Geraldo Alckmin (PSDB) abriu o evento.
"Este momento é uma passagem. Estamos vivendo uma crise política e institucional, que será resolvida como as tantas outras anteriores atravessadas pelo Brasil", afirmou o diretor-presidente do Grupo Pão de Açúcar (GPA), Ronaldo Iabrudi, durante o 3º Fórum Nacional do Varejo. O evento, promovido pelo Lide - Grupo de Líderes Empresariais, foi realizado em Guarujá (SP), no último sábado (21) e teve a presença de representantes dos principais players do comércio.
Maior empresa de varejo da América Latina, o GPA é o lidera como empregador privado no País: mais de 160 mil colaboradores. "Estamos muito confiantes e temos certeza de que 2015 e 2016 nos trarão muitas oportunidades. Estamos tocando o plano de abrir quase uma loja por dia para chegar em dezembro com mais 300 pontos", afirmou Iabrudi, durante painel sobre os desafios do varejo diante das inovações tecnológicas e do crescente nível de informação dos consumidores.
Mesmo otimismo demonstrou o presidente da Polishop, João Appolinário: "Decidimos que a Polishop não vai participar da crise. Não mudamos nada em nossa meta de abrir uma loja por semana, além de incrementar as plataformas digitais", ressaltou. O executivo enfatizou que a empresa "continua acreditando no Brasil", e que após o sucesso da venda de 2 milhões de frigideiras elétricas, a R$ 1,2 mil cada, a Polishop quer repetir o mesmo feito com o lançamento de um ferro elétrico, mas ao preço de R$ 1,3 mil a peça.
O presidente da Natura, Roberto Lima, também deu uma boa notícia aos empresários presentes ao encontro no litoral paulista. Ele anunciou o bom resultado de vendas da empresa pela internet, obtido nos três primeiros meses - R$ 1 bilhão. Até então, a Natura só atua com venda direta no País.
Gilberto Xandó, presidente da Vigor - pertencente à holding J&F, que também comanda a JBS -, também destacou durante o fórum que a empresa está otimista. "O cenário é de crise política e institucional, mas a vida real continua e o consumo não está sendo afetado", acrescentou.
Fundador e presidente da rede de farmácias Pague Menos, Deusmar Quirós foi mais longe. Depois de relacionar a expansão de lojas dos maiores grupos do ramo no País, e da queda de preços - "um Gol zero em 2000 custava 58 salários mínimos e hoje custa 40"-, brincou que "até o preço do Viagra ficou mais em conta".
A presidente do Magazine Lúiza e do Instituto para o Desenvolvimento do Varejo (IDV), Luiza Helena Trajano, ressaltou que o momento político é preocupante, mas não tem a ver com a economia. "A presidente Dilma, depois das manifestações de domingo último, deveria pedir desculpas à Nação e, de fato, cortar gastos públicos". Em 2014, a receita líquida da rede cresceu 20,9%, e a meta este ano, segundo a empresária, é "grande".
O presidente do Lide, João Dória Jr, enfatizou que a situação do varejo não é diferente da economia brasileira como um todo. "A economia está indo razoavelmente bem, mas poderia ir excepcionalmente bem se não fosse a crise política e institucional", afirmou.
O governador Geraldo Alckmin (PSDB) abriu o evento.
Fonte: DCI