Índice de endividamento é o menor desde julho de 2012, diz CNC

“As dificuldades de aquisição de crédito, devido às incertezas do cenário econômico e às elevadas taxas de juros, aliadas à perda do poder de compra por causa do desemprego, fazem com que o consumo fique retraído, reduzindo, consequentemente, o nível de endividamento”, diz o economista da CNC Bruno Fernandes. O percentual das famílias com dívidas ou contas em atraso também diminuiu na comparação mensal: de 23,8% para 23,4%. Já na comparação anual, no entanto, houve um aumento: em novembro de 2015, o total era de 22,7%.
Inadimplência
Em relação ao mês passado, também caiu o percentual das famílias que declararam não ter condições de pagar suas contas ou dívidas em atraso e que, portanto, permaneceriam inadimplentes: 9,1% em novembro ante 9,4% em outubro. No mesmo período do ano passado, o total era de 8,5%. A proporção das que se declaram muito endividadas também melhorou entre os meses de outubro e novembro – com queda de 14,2% para 14,1%. Na comparação anual, houve alta de 0,7 ponto percentual.
Entre as famílias com conta ou dívida em atraso, o tempo médio foi de 63,3 dias. Já o tempo médio de comprometimento com dívidas é de sete meses, sendo que 33,5% possuem dívidas por mais de um ano. Além disso, 21,3% afirmaram ter mais da metade da sua renda mensal comprometida com o pagamento de dívidas. O cartão de crédito foi apontado por 77,2% das famílias como o principal tipo de dívida, seguido de carnês (14,3%) e financiamento de carro (10,5%).
Fonte: Portal G1