Inflação da baixa renda ganha força, depois de cair em setembro

De um mês para o outro, todas as oito classes de despesa componentes do índice apresentaram acréscimo em suas taxas de variação: alimentação (-0,52% para -0,21%), habitação (0,39% para 0,49%), transportes (-0,11% para 0,18%), saúde e cuidados pessoais (0,06% para 0,36%), vestuário (0,03% para 0,31%), despesas diversas (-0,41% para 0,02%), comunicação (0,11% para 0,76%) e educação, leitura e recreação (0,21% para 0,28%). A taxa para a baixa renda ficou abaixo da registrada para o conjunto da população, calculada pelo Índice de Preços ao Consumidor - Brasil (IPC-BR), que atingiu 0,34% em outubro. Já nos últimos 12 meses, ficou maior que o IPC-BR, cuja variação foi de 7,65%.
Veja a variação dos itens com maiores influências no índice
Gás de bujão (2,95% para 2,34%)
Frango inteiro (2,29% para 2,81%)
Cerveja (-0,39% para 3,15%)
Refeições em bares e restaurantes (0,4% para 0,45%)
Leite tipo longa vida (-8,74% para -12,98%)
Feijão-carioca (-5,02% para -9,6%)
Tarifa de ônibus urbano (-0,06% para -0,37%)
Banana-prata (-8,92% para -5,04%)
Ovos (-1,77% para -4,43%)
Hortaliças e legumes (-7,76% para 1,16%)
Taxa de água e esgoto residencial (0,00% para 0,61%)
Gasolina (-1,36% para 1,93%)
Artigos de higiene e cuidado pessoal (-0,60% para 0,50%)
Roupas (-0,03% para 0,21%)
Cigarros (-0,95% para -0,54%)
Tarifa de telefone móvel (0,01% para 1,51%)
Show musical (-2,91% para -1,08%)
Fonte: Portal G1