Lojas de bairro são tendência do setor de supermercados
Para fugir da concorrência acirrada e buscar um atendimento mais próximo ao consumidor, supermercados mineiros apostam cada vez mais nas unidades de bairros fora do hipercentro e das vias principais da cidade. Entre os formatos de unidades que se destacam nesse movimento está o supermercado gourmet, que oferece em um espaço menor tudo o que o cliente precisa, de forma prática e rápida.
O superintendente da Associação Mineira de Supermercados (Amis), Adilson Rodrigues, afirma que a maior procura pelo público dos bairros é uma tendência natural no segmento, que está em busca de mercados menos explorados. " natural que os empresários façam esse movimento. Se existe um bairro novo, sem supermercado e pouco explorado, claro que será muito mais fácil ter sucesso lá", diz.
De acordo com ele, a região central de Belo Horizonte é a que tem a maior concentração de supermercados, caracterizando-se, portanto, como uma área saturada. Por causa disso, muitas marcas têm optado por bairros que não estão nas principais vias da Capital e até por outras cidades no interior do Estado, que apresentem demanda.
"O empresário é movido de acordo com a oportunidade de mercado. Então, se ele encontrar um ponto onde não tem tanta concorrência, onde as pessoas estão desabastecidas e precisam sair de longe para comprar, então ele encontrou uma oportunidade", afirma. Entretanto, Rodrigues destaca que o investidor precisa ter o cuidado de adaptar o formato da loja à realidade do bairro para onde está indo.
"Se for na Lagoa dos Ingleses, talvez ele tenha que levar um empório ou uma loja gourmet, o que é totalmente diferente de um supermercado na periferia de Belo Horizonte ou em um bairro novo com público da classe E, que precisa atender às demandas específicas dessa população", afirma.
Passagens - Ele ainda sugere um terceiro exemplo, que é a abertura de unidades em regiões que são passagens para outros bairros ou até cidades, como no caminho da Serra do Cipó. "Em uma região como essa, o ideal é um atacarejo, que atende a população, mas o pequeno atacado também, beneficiando, por exemplo, as pousadas no entorno", diz.
Para o superintendente, a chegada desses supermercados mais conhecidos nos bairros fora do centro não ameaça os empresários que porventura já atuam nessas regiões com pequenos armazéns. De acordo com ele, independente do tamanho do estabelecimento e da importância da marca que está chegando, o que vai prevalecer é a relevância que aquele supermercado tem para a comunidade.
"Pode ser uma mercearia, mas que conhece os clientes, que tem atendimento diferenciado, que entrega em casa e tem produtos frescos. Se o outro chegou oferecendo muito mais vantagens, então ele pode ganhar mais relevância, mas se o pequeno trabalha bem, ele vai continuar", analisa.
Super Nosso - Entre os supermercados que estão apostando nesse movimento de fortalecer sua presença nos bairros está o Super Nosso, que tem investido em um formato gourmet de lojas chamado "Momento Super Nosso". A estratégia é explorar o nicho de varejo de proximidade, atingindo principalmente aqueles consumidores que trocaram as compras mensais pelas diárias ou semanais. O modelo reúne itens de padaria, hortifrúti e perecíveis, além de um minimercado.
"Acreditamos que a praticidade, comodidade e proximidade são os pontos fortes desse novo formato. Com o "Momento Super Nosso", conseguimos estar a poucos quarteirões do cliente e proporcionar a ele uma experiência de compra prática e prazerosa. Claro, mantendo nosso padrão de qualidade", afirma o presidente da rede, Euler Nejm.
Estratégia parecida está adotando o grupo mineiro Bahamas, que tem sede em Juiz de Fora, na Zona da Mata. Em maio deste ano, o supermercado investiu R$ 30 milhões em quatro lojas em Uberlândia, no Triângulo Mineiro, com o conceito de empório. O modelo possui produtos de mercearia, hortifrúti, padaria, laticínio, pratos prontos, carnes exóticas e um espaço especial para bebidas.
O superintendente da Associação Mineira de Supermercados (Amis), Adilson Rodrigues, afirma que a maior procura pelo público dos bairros é uma tendência natural no segmento, que está em busca de mercados menos explorados. " natural que os empresários façam esse movimento. Se existe um bairro novo, sem supermercado e pouco explorado, claro que será muito mais fácil ter sucesso lá", diz.
De acordo com ele, a região central de Belo Horizonte é a que tem a maior concentração de supermercados, caracterizando-se, portanto, como uma área saturada. Por causa disso, muitas marcas têm optado por bairros que não estão nas principais vias da Capital e até por outras cidades no interior do Estado, que apresentem demanda.
"O empresário é movido de acordo com a oportunidade de mercado. Então, se ele encontrar um ponto onde não tem tanta concorrência, onde as pessoas estão desabastecidas e precisam sair de longe para comprar, então ele encontrou uma oportunidade", afirma. Entretanto, Rodrigues destaca que o investidor precisa ter o cuidado de adaptar o formato da loja à realidade do bairro para onde está indo.
"Se for na Lagoa dos Ingleses, talvez ele tenha que levar um empório ou uma loja gourmet, o que é totalmente diferente de um supermercado na periferia de Belo Horizonte ou em um bairro novo com público da classe E, que precisa atender às demandas específicas dessa população", afirma.
Passagens - Ele ainda sugere um terceiro exemplo, que é a abertura de unidades em regiões que são passagens para outros bairros ou até cidades, como no caminho da Serra do Cipó. "Em uma região como essa, o ideal é um atacarejo, que atende a população, mas o pequeno atacado também, beneficiando, por exemplo, as pousadas no entorno", diz.
Para o superintendente, a chegada desses supermercados mais conhecidos nos bairros fora do centro não ameaça os empresários que porventura já atuam nessas regiões com pequenos armazéns. De acordo com ele, independente do tamanho do estabelecimento e da importância da marca que está chegando, o que vai prevalecer é a relevância que aquele supermercado tem para a comunidade.
"Pode ser uma mercearia, mas que conhece os clientes, que tem atendimento diferenciado, que entrega em casa e tem produtos frescos. Se o outro chegou oferecendo muito mais vantagens, então ele pode ganhar mais relevância, mas se o pequeno trabalha bem, ele vai continuar", analisa.
Super Nosso - Entre os supermercados que estão apostando nesse movimento de fortalecer sua presença nos bairros está o Super Nosso, que tem investido em um formato gourmet de lojas chamado "Momento Super Nosso". A estratégia é explorar o nicho de varejo de proximidade, atingindo principalmente aqueles consumidores que trocaram as compras mensais pelas diárias ou semanais. O modelo reúne itens de padaria, hortifrúti e perecíveis, além de um minimercado.
"Acreditamos que a praticidade, comodidade e proximidade são os pontos fortes desse novo formato. Com o "Momento Super Nosso", conseguimos estar a poucos quarteirões do cliente e proporcionar a ele uma experiência de compra prática e prazerosa. Claro, mantendo nosso padrão de qualidade", afirma o presidente da rede, Euler Nejm.
Estratégia parecida está adotando o grupo mineiro Bahamas, que tem sede em Juiz de Fora, na Zona da Mata. Em maio deste ano, o supermercado investiu R$ 30 milhões em quatro lojas em Uberlândia, no Triângulo Mineiro, com o conceito de empório. O modelo possui produtos de mercearia, hortifrúti, padaria, laticínio, pratos prontos, carnes exóticas e um espaço especial para bebidas.
Fonte: Diário do Comércio