Mais consumidores e novas tendências de mercado garantem recorde na produção de suínos
A alta na produção de carne suína brasileira, na contramão da crise econômica do Brasil, aponta as novas tendências de mercado quanto à competitividade e mudança de hábito da população. Os preços mais atrativos do que a carne bovina e a quase equivalência ao valor da carne de frango fizeram com que a proteína suína conquistasse cada vez mais seu espaço na mesa dos brasileiros.
Somente neste ano, segundo previsão da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA, São Paulo/SP), espera-se um crescimento na produção de carne suína na ordem de 2%, podendo chegar a 3%. O abate de suínos em 2015 foi o maior já registrado, atingindo 39,26 milhões de cabeças, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE, Rio de Janeiro/RJ).
Para o diretor Executivo da Associação Brasileira dos Criadores de Suínos (ABCS, Brasília/DF), Nilo de Sá, o incremento no número de animais abatidos deve-se principalmente ao aumento de produtividade e não ao alojamento de novas granjas, refletindo o resultado de investimentos em novas tecnologias, genética, nutrição e gestão ocorridos nos últimos anos.
“Trata-se de uma evolução muito significativa, pois permite maior diluição dos custos fixos e consequentemente aumenta a competitividade, sobretudo em tempos de alto custo de insumos”, afirma. No entanto, Nilo de Sá ressalta que o contínuo aumento da oferta tende a pressionar o preço do suíno vivo para baixo, assim é importante trabalhar os mercados doméstico e internacional para manter equilibrada a relação oferta x demanda.
Até meados de março as exportações de carne suína in natura já atingiam cerca de 110 mil toneladas, mais de 20% do total exportado em 2015. Para Sá, a abertura de novos mercados torna-se cada vez mais importante, não só para permitir um aumento substancial do volume exportado, mas também para reduzir o risco da concentração de grandes volumes em poucos clientes, historicamente 40% para a Rússia e 20% para Hong Kong.
O mercado interno, destino de aproximadamente 85% da carne suína brasileira, tem adotado essa proteína como uma opção interessante considerando o custo x benefício. “Entretanto, em se concretizando a redução de cerca de 7,0% do PIB em 2 anos, conquistar este espaço demandará um esforço extra da cadeia na comunicação com os consumidores, uma vez que a disputa com outras proteínas mais baratas deverá ser ainda mais acirrada”, afirma o diretor da ABCS.
Somente neste ano, segundo previsão da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA, São Paulo/SP), espera-se um crescimento na produção de carne suína na ordem de 2%, podendo chegar a 3%. O abate de suínos em 2015 foi o maior já registrado, atingindo 39,26 milhões de cabeças, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE, Rio de Janeiro/RJ).
Para o diretor Executivo da Associação Brasileira dos Criadores de Suínos (ABCS, Brasília/DF), Nilo de Sá, o incremento no número de animais abatidos deve-se principalmente ao aumento de produtividade e não ao alojamento de novas granjas, refletindo o resultado de investimentos em novas tecnologias, genética, nutrição e gestão ocorridos nos últimos anos.
“Trata-se de uma evolução muito significativa, pois permite maior diluição dos custos fixos e consequentemente aumenta a competitividade, sobretudo em tempos de alto custo de insumos”, afirma. No entanto, Nilo de Sá ressalta que o contínuo aumento da oferta tende a pressionar o preço do suíno vivo para baixo, assim é importante trabalhar os mercados doméstico e internacional para manter equilibrada a relação oferta x demanda.
Até meados de março as exportações de carne suína in natura já atingiam cerca de 110 mil toneladas, mais de 20% do total exportado em 2015. Para Sá, a abertura de novos mercados torna-se cada vez mais importante, não só para permitir um aumento substancial do volume exportado, mas também para reduzir o risco da concentração de grandes volumes em poucos clientes, historicamente 40% para a Rússia e 20% para Hong Kong.
O mercado interno, destino de aproximadamente 85% da carne suína brasileira, tem adotado essa proteína como uma opção interessante considerando o custo x benefício. “Entretanto, em se concretizando a redução de cerca de 7,0% do PIB em 2 anos, conquistar este espaço demandará um esforço extra da cadeia na comunicação com os consumidores, uma vez que a disputa com outras proteínas mais baratas deverá ser ainda mais acirrada”, afirma o diretor da ABCS.
Fonte: Site Feed & Food