Mercado da beleza desponta no Brasil e deve crescer 10%
O segmento de beleza tem despontado como um dos setores menos afetados pela crise econômica. A estimativa é que perfumarias e demais operações que atuam nesse nicho cresçam nominalmente 10%, o que mantém o Brasil entre os três primeiros mercados de maior consumo.
Para o superintendente da Beauty Fair - feira que termina hoje em São Paulo, no Expo Center Norte -, César Tsukuda, o crescimento está relacionado ao aumento dos preços dos produtos e não ao volume de vendas. "O mercado de beleza sente menos a crise do que outros segmentos. Ainda assim, a questão cambial e o aumento da tributação em algumas categorias impactou o setor."
Para Tsukuda, o que ameniza o impacto é que o ramo da beleza tem apelo de indulgência, a compensação que o consumidor faz ao abrir mão de alguns hábitos de consumo. "Acredito em uma migração de consumo para itens de beleza. O consumidor deixa de comprar bens duráveis e semiduráveis e vai para as categorias de menor valor agregado, onde estão os cosméticos", explicou.
O número menor de famílias viajando para o exterior fez surgir também o crescimento na procura e na venda de cosméticos e demais produtos que se enquadram na categoria premium. "Principalmente a classe C, que tem evitado viajar por conta da alta do dólar."
Criatividade
Assim como em outros segmentos econômicos, as marcas de beleza que apostaram em soluções práticas e acessíveis para o dia a dia do consumidor podem crescer acima da média, mesmo com o menor poder de compra do brasileiro. "A criatividade fará toda a diferença", opinou Tsukuda.
Segundo o superintendente de Beauty Fair, como as idas aos salões estão caindo por conta do bolso apertado, as soluções de uso domésticos devem ter maior demanda por parte das consumidoras este ano. "As pessoas passam a fazer mais procedimentos em casa, como cuidar das unhas, por exemplo. Logo, as empresas que lançarem produtos para auxiliar o uso doméstico vão crescer mais do que outras", estimou Tsukuda.
Quem investiu em soluções diretas ao consumidor foi a brasileira Basall. A marca passa a atuar no segmento de Beauty Home Devices (BHD), que são aparelhos similares aos usados em clínicas de estética de uso doméstico. A marca lançou o iMicro (limpeza e hidratação); iMask (anti-idade); iRF e iThermage (rejuvenescimento e redução de rugas) e o iPilator II (fotodepilador, acne e rejuvenescimento também). Em nota, o COO da Basall, Maurício Farah, afirmou se tratar da "primeira empresa do mercado nacional a investir nesse segmento", apontou ele.
Novidades no mercado
Cerca de 500 expositores têm participado da 11ª edição da Feira Internacional de Beleza Profissional (Beauty Fair), evento que termina hoje, em São Paulo. Voltada especialmente ao mercado profissional, a feira projeta ter recebido mais de 150 mil profissionais da área de beleza.
Entre os expositores está a marca Medicatriz, que lançou a linha profissional antiacne na feira. O produto conta ainda com um LED azul, com ação queratólitica e anti-inflamatória. A Buona Vita é outra que apostou no lançamento de um tratamento corporal de combate a gordura localizada, flacidez, estria, celulite e edema (Alchemy Body).
Para o superintendente da Beauty Fair - feira que termina hoje em São Paulo, no Expo Center Norte -, César Tsukuda, o crescimento está relacionado ao aumento dos preços dos produtos e não ao volume de vendas. "O mercado de beleza sente menos a crise do que outros segmentos. Ainda assim, a questão cambial e o aumento da tributação em algumas categorias impactou o setor."
Para Tsukuda, o que ameniza o impacto é que o ramo da beleza tem apelo de indulgência, a compensação que o consumidor faz ao abrir mão de alguns hábitos de consumo. "Acredito em uma migração de consumo para itens de beleza. O consumidor deixa de comprar bens duráveis e semiduráveis e vai para as categorias de menor valor agregado, onde estão os cosméticos", explicou.
O número menor de famílias viajando para o exterior fez surgir também o crescimento na procura e na venda de cosméticos e demais produtos que se enquadram na categoria premium. "Principalmente a classe C, que tem evitado viajar por conta da alta do dólar."
Criatividade
Assim como em outros segmentos econômicos, as marcas de beleza que apostaram em soluções práticas e acessíveis para o dia a dia do consumidor podem crescer acima da média, mesmo com o menor poder de compra do brasileiro. "A criatividade fará toda a diferença", opinou Tsukuda.
Segundo o superintendente de Beauty Fair, como as idas aos salões estão caindo por conta do bolso apertado, as soluções de uso domésticos devem ter maior demanda por parte das consumidoras este ano. "As pessoas passam a fazer mais procedimentos em casa, como cuidar das unhas, por exemplo. Logo, as empresas que lançarem produtos para auxiliar o uso doméstico vão crescer mais do que outras", estimou Tsukuda.
Quem investiu em soluções diretas ao consumidor foi a brasileira Basall. A marca passa a atuar no segmento de Beauty Home Devices (BHD), que são aparelhos similares aos usados em clínicas de estética de uso doméstico. A marca lançou o iMicro (limpeza e hidratação); iMask (anti-idade); iRF e iThermage (rejuvenescimento e redução de rugas) e o iPilator II (fotodepilador, acne e rejuvenescimento também). Em nota, o COO da Basall, Maurício Farah, afirmou se tratar da "primeira empresa do mercado nacional a investir nesse segmento", apontou ele.
Novidades no mercado
Cerca de 500 expositores têm participado da 11ª edição da Feira Internacional de Beleza Profissional (Beauty Fair), evento que termina hoje, em São Paulo. Voltada especialmente ao mercado profissional, a feira projeta ter recebido mais de 150 mil profissionais da área de beleza.
Entre os expositores está a marca Medicatriz, que lançou a linha profissional antiacne na feira. O produto conta ainda com um LED azul, com ação queratólitica e anti-inflamatória. A Buona Vita é outra que apostou no lançamento de um tratamento corporal de combate a gordura localizada, flacidez, estria, celulite e edema (Alchemy Body).
Fonte: DCI