Mercado de doces deve ganhar espaço
Natal deste ano pode até vir a ser mais magrinho para o varejo, mas no que depender do empresário Carlos Eduardo Heilberg, à frente da marca Bondinho Chocolates, loja familiar com 40 anos de atuação no mercado de produtos para confeitaria, a data vai ter ceia farta e presentes saborosos.
“Páscoa e Natal são as datas que trazem mais movimento para a loja. E ainda assim é muito diferente o consumo quando comparamos as duas”, explica o empresário. Segundo ele, o movimento por causa das festas de fim de ano cresce 10%. Isso porque o mercado atrai uma grande quantidade de padarias, docerias, cafés, restaurantes e outros pequenos negócios que precisam aumentar o estoque no período.
O lugar também fica apinhado de doceiras informais, que aproveitam a data para complementar a renda fazendo panetones, biscoitos e toda a sorte de guloseimas e lembrancinhas comestíveis para o Natal. “A grande maioria aproveita para tentar aumentar o orçamento, mas tem muita gente também que vem porque Natal é uma data em que as pessoas gostam de caprichar na ceia”, conta.
“Além disso, tem uma tendência que não está necessariamente ligada à crise, mas com a mudança de comportamento mesmo. Hoje, as pessoas não querem só dar de presente um panetone. Elas querem dar um panetone mais personalizado, que ela tenha feito, com a embalagem que ela escolheu, com o recheio que ela preparou”, explica o empreendedor.
Acostumado com o fluxo de doceiros informais, Carlos Eduardo e a irmã, Alessandra Heilberg, com quem ele divide a administração do negócio, passaram a oferecer cursos de capacitação gratuitos aos que frequentam o local. “Eles ajudam a pessoa que gosta de fazer doces, mas que não tem muita experiência e familiaridade com os ingredientes.”
A estratégia, que nasceu de tanto conversar com a clientela, ajuda a fidelizar a freguesia. O espaço, geralmente lotado em fins de semana, e sempre movimentado em dias úteis, passou por uma reestruturação em 2010, quando os irmãos assumiram o comando do negócio. Entre as mudanças realizadas desde então, está a de contemplar um grande sortimento de marcas e produtos que, até pouco tempo atrás, ficavam restritos ao universo formal e distante de quem está começando.
“A gente está sempre muito atento ao mercado. Participa de feiras e eventos dentro e fora do País para ficar por dentro das novidades e tenta sempre trazer o que há de melhor”, revela o empresário.
Oportunidades. Negócios como o Bondinho Chocolates ganham espaço no País, também, por conta de outros pequenos empreendedores que descobriram que há um caminho interessante para quem atua com a diversificação das ‘lembrancinhas’ e atende, portanto, o mercado corporativo. “Doces menores, estilizados e em caixinhas coloridas. Eles têm um custo menor. Um buquê de flores custa R$ 40”, afirmou Adri Vicente Junior, especialista no setor de alimentação e que acredita que há oportunidades para empresários que pretendem atuar com essa estratégia.
Para Adri Vicente, neste segmento, até mesmo empresas grandes procuram, em períodos de retração como o atual, sair do mercado onde atuam para buscar outros horizontes.
Também experiente, Heilberg dá outras dicas aos candidatos a empreendedores. “A melhor que eu poderia dar tanto para pessoas que vão usar o Natal para incrementar os rendimentos ou quem quer fazer os próprios presentes e receber a família para uma ceia caprichada, é não deixe as compras para a última hora. Esse é o momento de montar cardápio, pensar em embalagens, entender um pouco mais daquilo que se vai fazer”, finaliza.
Como se vê, o Natal da crise pode se transformar em data próspera para quem trabalha com produtos cujo tíquete médio é naturalmente menor.
“Páscoa e Natal são as datas que trazem mais movimento para a loja. E ainda assim é muito diferente o consumo quando comparamos as duas”, explica o empresário. Segundo ele, o movimento por causa das festas de fim de ano cresce 10%. Isso porque o mercado atrai uma grande quantidade de padarias, docerias, cafés, restaurantes e outros pequenos negócios que precisam aumentar o estoque no período.
O lugar também fica apinhado de doceiras informais, que aproveitam a data para complementar a renda fazendo panetones, biscoitos e toda a sorte de guloseimas e lembrancinhas comestíveis para o Natal. “A grande maioria aproveita para tentar aumentar o orçamento, mas tem muita gente também que vem porque Natal é uma data em que as pessoas gostam de caprichar na ceia”, conta.
“Além disso, tem uma tendência que não está necessariamente ligada à crise, mas com a mudança de comportamento mesmo. Hoje, as pessoas não querem só dar de presente um panetone. Elas querem dar um panetone mais personalizado, que ela tenha feito, com a embalagem que ela escolheu, com o recheio que ela preparou”, explica o empreendedor.
Acostumado com o fluxo de doceiros informais, Carlos Eduardo e a irmã, Alessandra Heilberg, com quem ele divide a administração do negócio, passaram a oferecer cursos de capacitação gratuitos aos que frequentam o local. “Eles ajudam a pessoa que gosta de fazer doces, mas que não tem muita experiência e familiaridade com os ingredientes.”
A estratégia, que nasceu de tanto conversar com a clientela, ajuda a fidelizar a freguesia. O espaço, geralmente lotado em fins de semana, e sempre movimentado em dias úteis, passou por uma reestruturação em 2010, quando os irmãos assumiram o comando do negócio. Entre as mudanças realizadas desde então, está a de contemplar um grande sortimento de marcas e produtos que, até pouco tempo atrás, ficavam restritos ao universo formal e distante de quem está começando.
“A gente está sempre muito atento ao mercado. Participa de feiras e eventos dentro e fora do País para ficar por dentro das novidades e tenta sempre trazer o que há de melhor”, revela o empresário.
Oportunidades. Negócios como o Bondinho Chocolates ganham espaço no País, também, por conta de outros pequenos empreendedores que descobriram que há um caminho interessante para quem atua com a diversificação das ‘lembrancinhas’ e atende, portanto, o mercado corporativo. “Doces menores, estilizados e em caixinhas coloridas. Eles têm um custo menor. Um buquê de flores custa R$ 40”, afirmou Adri Vicente Junior, especialista no setor de alimentação e que acredita que há oportunidades para empresários que pretendem atuar com essa estratégia.
Para Adri Vicente, neste segmento, até mesmo empresas grandes procuram, em períodos de retração como o atual, sair do mercado onde atuam para buscar outros horizontes.
Também experiente, Heilberg dá outras dicas aos candidatos a empreendedores. “A melhor que eu poderia dar tanto para pessoas que vão usar o Natal para incrementar os rendimentos ou quem quer fazer os próprios presentes e receber a família para uma ceia caprichada, é não deixe as compras para a última hora. Esse é o momento de montar cardápio, pensar em embalagens, entender um pouco mais daquilo que se vai fazer”, finaliza.
Como se vê, o Natal da crise pode se transformar em data próspera para quem trabalha com produtos cujo tíquete médio é naturalmente menor.
Fonte: O Estado de S. Paulo