Ministro já admine o fim de 1 milhão de empregos
O ministro do Trabalho e Emprego, Manoel Dias, afirmou na sexta-feira que não é possível firmar um prazo para a recuperação do emprego formal, que já acumula retração de 572.792 vagas neste ano. "O tempo que durará isso (demissões), não dá para fazer avaliação", disse em coletiva no Rio.
Ele admitiu que o Brasil pode assistir ao fechamento de mais de um milhão de postos formais de trabalho este ano. No acumulado em 12 meses até agosto, o País já extinguiu 985.669 vagas com carteira assinada, segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgados no Rio.
"Podemos perder isso (um milhão de vagas), mas não quer dizer que estamos incapacitados de recuperar. O governo conhece o caminho da roça. Se teve capacidade de gerar 23 milhões de vagas nos últimos 12 anos, quando forem corrigidos os rumos da economia, acredito que vamos recuperar essa capacidade", afirmou Dias.
Autodeclarado otimista por natureza, Dias garantiu que torce a favor do Brasil. "Temos procurado fazer políticas ativas para contribuir na redução das expectativas de retração do mercado de trabalho", afirmou o ministro. Segundo ele, a própria contratação de empreendimentos pelo governo, como o "Minha Casa Minha Vida", terá capacidade de gerar empregos.
Ele afirmou que o Brasil teria mais dificuldades em recuperar os empregos perdidos até agora se a conjuntura fosse idêntica há 12 anos, com volume consideravelmente menor de reservas internacionais e com menos brasileiros empregados. "Seria difícil se vivêssemos o que era o Brasil há 12 anos", disse.
"Há 12 anos, o Brasil vivia submetido a políticas impostas, por exemplo, pelo FMI (Fundo Monetário Internacional). Hoje, nossa capacidade de recuperação é muito maior, com expectativas reais de que (haverá retomada) através das medidas que o governo vem tomando", afirmou o ministro.
Dificuldades - Mas afirmou que as dificuldades enfrentadas pelo governo na área econômica são agravadas pelo discurso negativo. "Os que perderam a eleição não se conformaram e querem aproveitar agora, num momento de dificuldade, para desestabilizar o governo."
Nesta área, Dias considera que o governo "perdeu a batalha da comunicação", diante da dispersão dessas notícias negativas. "Cabe ao governo estabelecer estas ações que vão levar a uma expectativa positiva. Entendo que o governo perdeu a batalha da comunicação, as notícias divulgadas são negativas", disse.
Segundo o ministro, parte desse discurso negativo é o que tem contaminado expectativas de empresários e consumidores, que acabam não investindo nem comprando bens e serviços. Dias ressaltou, porém, que o País tem capacidade de reverter o quadro, embora não tenha arriscado projeções de quanto tempo isso vai levar. "O governo terá capacidade de, num prazo não muito longo, alcançar políticas econômicas que permitam a reversão", afirmou Dias.
Ele admitiu que o Brasil pode assistir ao fechamento de mais de um milhão de postos formais de trabalho este ano. No acumulado em 12 meses até agosto, o País já extinguiu 985.669 vagas com carteira assinada, segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgados no Rio.
"Podemos perder isso (um milhão de vagas), mas não quer dizer que estamos incapacitados de recuperar. O governo conhece o caminho da roça. Se teve capacidade de gerar 23 milhões de vagas nos últimos 12 anos, quando forem corrigidos os rumos da economia, acredito que vamos recuperar essa capacidade", afirmou Dias.
Autodeclarado otimista por natureza, Dias garantiu que torce a favor do Brasil. "Temos procurado fazer políticas ativas para contribuir na redução das expectativas de retração do mercado de trabalho", afirmou o ministro. Segundo ele, a própria contratação de empreendimentos pelo governo, como o "Minha Casa Minha Vida", terá capacidade de gerar empregos.
Ele afirmou que o Brasil teria mais dificuldades em recuperar os empregos perdidos até agora se a conjuntura fosse idêntica há 12 anos, com volume consideravelmente menor de reservas internacionais e com menos brasileiros empregados. "Seria difícil se vivêssemos o que era o Brasil há 12 anos", disse.
"Há 12 anos, o Brasil vivia submetido a políticas impostas, por exemplo, pelo FMI (Fundo Monetário Internacional). Hoje, nossa capacidade de recuperação é muito maior, com expectativas reais de que (haverá retomada) através das medidas que o governo vem tomando", afirmou o ministro.
Dificuldades - Mas afirmou que as dificuldades enfrentadas pelo governo na área econômica são agravadas pelo discurso negativo. "Os que perderam a eleição não se conformaram e querem aproveitar agora, num momento de dificuldade, para desestabilizar o governo."
Nesta área, Dias considera que o governo "perdeu a batalha da comunicação", diante da dispersão dessas notícias negativas. "Cabe ao governo estabelecer estas ações que vão levar a uma expectativa positiva. Entendo que o governo perdeu a batalha da comunicação, as notícias divulgadas são negativas", disse.
Segundo o ministro, parte desse discurso negativo é o que tem contaminado expectativas de empresários e consumidores, que acabam não investindo nem comprando bens e serviços. Dias ressaltou, porém, que o País tem capacidade de reverter o quadro, embora não tenha arriscado projeções de quanto tempo isso vai levar. "O governo terá capacidade de, num prazo não muito longo, alcançar políticas econômicas que permitam a reversão", afirmou Dias.
Fonte: Diário do Comércio