Pão de Açúcar tem logística nova para lojas compactas
O Grupo Pão de Açúcar (GPA) avançou mais um passo em sua estratégia de expandir o modelo de lojas de vizinhança - que prevê a abertura de 350 unidades Minimercado Extra e Minuto Pão de Açúcar até 2016. O grupo investiu R$ 38 milhões na instalação de um centro de distribuição, situado na capital paulista e que entrou em operação na semana passada.
O GPA tem como meta investir até R$ 2 bilhões neste ano. Considerando que o investimento médio por loja é de R$ 700 mil e a meta do grupo é abrir 103 lojas em 2014, a companhia investirá no ano em torno de R$ 72 milhões na abertura de lojas de vizinhança. Incluindo o novo centro de distribuição, os aportes no modelo de proximidade somam R$ 110 milhões.
O novo centro de distribuição abastecerá as redes Minimercado Extra e Minuto Pão de Açúcar, que atualmente somam 210 unidades no Estado de São Paulo e são abastecidas por outros quatro centros de distribuição do GPA. No primeiro semestre, o Minimercado Extra apresentava crescimento acelerado em receita líquida, de 54%, para R$ 290 milhões.
Peter Estermann, vice-presidente de logística do GPA, disse que a mudança no formato logístico proporcionará uma redução de 20% nos custos de logística dessas redes. "O novo centro foi planejado para abastecer todas as 350 lojas do modelo de proximidade que serão abertas até 2016", disse. Neste ano, o GPA abriu 56 lojas de proximidade e planeja fechar o ano com 103 novas unidades, totalizando 250 pontos de venda. "Vamos praticamente abrir duas lojas por dia útil até o fim do ano", disse.
Neste ano, o foco de expansão está em cidades de grande porte no Estado de São Paulo. Mas o grupo planeja levar o modelo de proximidade para outros Estados. Renato Giarola, diretor-executivo do modelo de proximidade do GPA, disse que a companhia avalia abrir lojas no Rio de Janeiro, em Minas Gerais e no Nordeste. "Em alguns Estados o processo já está bastante avançado", disse o executivo, sem dar mais detalhes. Também está nos planos do grupo expandir a operação da rede Assaí. Estermann acrescentou que o grupo vai investir em novos centros de distribuição nos Estados onde forem implantadas novas lojas.
O novo centro de distribuição ocupa uma área de 56 mil metros quadrados e atende atualmente 25 lojas. A expectativa da companhia é chegar a 100% das unidades até 10 de novembro. Antes da abertura do centro de distribuição, as lojas de proximidade eram atendidas por centros voltados para hipermercados e supermercados, que eram especializados por áreas, como frigorífico, hortaliças e frutas, mercearia e outros itens. "Em uma semana, um minimercado recebe 20 entregas. Com a mudança, a loja passa a receber um caminhão por dia", afirmou Giarola.
De acordo com o executivo, o centro de distribuição pertence ao GPA, enquanto o transporte para as lojas é feito por transportadoras terceirizadas. Para tornar mais ágil a separação de itens, o grupo adotou uma tecnologia de reconhecimento de voz que permite ao funcionário "ditar" a lista de produtos por loja. Os responsáveis pela separação colocam os itens em uma esteira automatizada, que encaminha os produtos para o encaixotamento. Essa tecnologia, segundo Estermann, será adotada em outros centros de distribuição.
O GPA tem como meta investir até R$ 2 bilhões neste ano. Considerando que o investimento médio por loja é de R$ 700 mil e a meta do grupo é abrir 103 lojas em 2014, a companhia investirá no ano em torno de R$ 72 milhões na abertura de lojas de vizinhança. Incluindo o novo centro de distribuição, os aportes no modelo de proximidade somam R$ 110 milhões.
O novo centro de distribuição abastecerá as redes Minimercado Extra e Minuto Pão de Açúcar, que atualmente somam 210 unidades no Estado de São Paulo e são abastecidas por outros quatro centros de distribuição do GPA. No primeiro semestre, o Minimercado Extra apresentava crescimento acelerado em receita líquida, de 54%, para R$ 290 milhões.
Peter Estermann, vice-presidente de logística do GPA, disse que a mudança no formato logístico proporcionará uma redução de 20% nos custos de logística dessas redes. "O novo centro foi planejado para abastecer todas as 350 lojas do modelo de proximidade que serão abertas até 2016", disse. Neste ano, o GPA abriu 56 lojas de proximidade e planeja fechar o ano com 103 novas unidades, totalizando 250 pontos de venda. "Vamos praticamente abrir duas lojas por dia útil até o fim do ano", disse.
Neste ano, o foco de expansão está em cidades de grande porte no Estado de São Paulo. Mas o grupo planeja levar o modelo de proximidade para outros Estados. Renato Giarola, diretor-executivo do modelo de proximidade do GPA, disse que a companhia avalia abrir lojas no Rio de Janeiro, em Minas Gerais e no Nordeste. "Em alguns Estados o processo já está bastante avançado", disse o executivo, sem dar mais detalhes. Também está nos planos do grupo expandir a operação da rede Assaí. Estermann acrescentou que o grupo vai investir em novos centros de distribuição nos Estados onde forem implantadas novas lojas.
O novo centro de distribuição ocupa uma área de 56 mil metros quadrados e atende atualmente 25 lojas. A expectativa da companhia é chegar a 100% das unidades até 10 de novembro. Antes da abertura do centro de distribuição, as lojas de proximidade eram atendidas por centros voltados para hipermercados e supermercados, que eram especializados por áreas, como frigorífico, hortaliças e frutas, mercearia e outros itens. "Em uma semana, um minimercado recebe 20 entregas. Com a mudança, a loja passa a receber um caminhão por dia", afirmou Giarola.
De acordo com o executivo, o centro de distribuição pertence ao GPA, enquanto o transporte para as lojas é feito por transportadoras terceirizadas. Para tornar mais ágil a separação de itens, o grupo adotou uma tecnologia de reconhecimento de voz que permite ao funcionário "ditar" a lista de produtos por loja. Os responsáveis pela separação colocam os itens em uma esteira automatizada, que encaminha os produtos para o encaixotamento. Essa tecnologia, segundo Estermann, será adotada em outros centros de distribuição.
Fonte: Valor Econômico