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A Páscoa é um período de grandes vendas para os supermercados. O tradicional ovo de Páscoa ainda é o preferido entre os consumidores, seguido dos chocolates em geral, como bombons e barras. Além dos chocolates, o tradicional almoço de sexta-feira santa e do domingo devem ser mantidos pelos consumidores.

Os supermercados paranaenses para2015 encomendaram cerca de 4 a 5% a mais de produtos de Páscoa, e consequentemente acreditam numa venda superior ao ano de 2014. Entre os produtos encomendados estão os típicos como ovos de chocolate, chocolate emgeral (como bombons, barras), bacalhau, peixes e colomba. Além de refrigerantes, cervejas, azeites. O único produto relacionado a venda que registrou queda foi a Colomba Pascoal.

Em comparação a 2014, todos os produtos analisados também apresentaram aumento de preço. De acordo com a Associação Brasileira de Supermercados (ABRAS), os Ovos de Páscoa em geral apresentaram a maior alta (10,9%), chocolates em geral (8,8%). Os importados também mantiveram um aumento significativo, chegando a 10,9%, impulsionados pela alta do dólar. Já o bacalhau, tradicional nas ceias, registrou aumento de 7,0% no preço.

Segundo o presidente da Associação Paranaense de Supermercados – Apras, Cesar Moro Tozetto, em 2014 os produtos de maior valor agregado foram os mais procurados na Páscoa, “Os Ovos de Chocolates mais caros responderam por 40% da procura, onde as famílias optaram pelos produtos premium para os filhos, apostando no convívio familiar”, salienta. Ainda para o presidente, o público infantil é determinante no momento da compra. “Os brinquedos e personagens licenciados estão em 9 em cada 10 ovos dados às crianças. Esse público aumentou a exigência do brinquedo que vem dentro do ovo, encarecendo a compra”, explica.

Outra característica do consumidor paranaense é a compra de última hora. Cerca de 30% das vendas da Páscoa ficam para o sábado e 60% para os últimos quatro dias. Quem compra na última hora busca oportunidades e, sobretudo, preço baixo. “O consumidor busca sempre o preço mais baixo, abrindo mão às vezes da marca do produto, se contentando com o que está disponível nas parreiras dos supermercados”, explica o presidente. “Às vezes, por deixar para última hora, acaba pagando mais caro, por não encontrar o produto que deseja, mas sim o que se tem nas gôndolas”, avalia.

Já para os pescados, o incremento das vendas deve ser mais expressivo para o almoço da sexta-feira santa. Já o domingo de Páscoa a comercialização aumenta em itens típicos como churrasco, azeites e vinhos.