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O indicador mede a variação do dia 10 do mês anterior até o dia 10 do mês seguinte.

No caso dos três indicadores que compõem o IGP-10 de agosto, os preços no atacado representados no IPA-10 tiveram queda de 0,57% após subirem 1,23% no mês anterior, julho.

Os preços ao consumidor medidos no Índice de Preços ao Consumidor (IPC-10), por sua vez, apresentaram avanço de 0,38% em agosto, após elevação de 0,27% no mês anterior. Já o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC-10), teve taxa positiva de 0,23%, após o aumento de 1,76% em julho. O IGP-10 acumula 6,16% no ano. Em 12 meses, o avanço foi de 11,50%.

O período de coleta de preços para o IGP-10 de agosto foi do dia 11 de julho a 10 deste mês. Já o IGP-DI, que apurou preços do dia 1º a 31 do mês passado, caiu 0,39%.

Os preços agropecuários no atacado registraram deflação de 1,66% em agosto, no âmbito do IGP-10. Em julho, o indicador apresentou alta de 3,32%.

A instituição informou ainda que os preços dos produtos industriais no atacado também recuaram, mas em menor intensidade. A queda registrada foi de 0,11% no mês, após avanço de 0,37% em julho.

Dentro do Índice de Preços por Atacado segundo Estágios de Processamento (IPA-EP), que permite visualizar a transmissão de preços ao longo da cadeia produtiva, os preços dos bens finais caíram 0,15% em agosto, ante alta de 2,67% verifica no mês de julho.

Já os preços dos bens intermediários tiveram queda de 0,35% este mês, após alta de 0,74% em julho. Os preços das matérias primas brutas apresentaram taxa negativa de 1,31% em agosto, após subirem 0,09% no mês anterior.

A alta no preço da gasolina ajudou a acelerar a inflação ao consumidor dentro do IGP-10 de agosto, que avançou 0,38%, ante alta de 0,27% em julho.

Cinco das oito classes de despesas investigadas registraram taxas de variação maiores entre julho e agosto, com destaque para Transportes, que saiu de um recuo de 0,33% para uma elevação de 0,42%.