Notícias

Produção da indústria cresce em 10 dos 14 locais pesquisados em março

Produção da indústria cresce em 10 dos 14 locais pesquisados em março Dez dos 14 locais pesquisados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) registraram alta na produção industrial em março, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

As maiores altas partiram das indústrias do Amazonas, cuja produção avançou 22,2%, e Bahia, onde o crescimento foi de 8,1%. Também tiveram expansão as produções da região Nordeste (4,1%), Santa Catarina (3,8%), Paraná (2,8%), Ceará (2,6%), Rio de Janeiro (2,2%) e São Paulo (1,5%).

Ficaram abaixo da média nacional, de alta de 1,4%, Minas Gerais (0,9%) e Pernambuco (0,4%).

Na contramão, recuaram as produções de Goiás (-4,3%), Pará (-3,2%), Espírito Santo (-1,7%) e Rio Grande do Sul (-1,3%).

Já em relação a março de 2015, a maioria dos locais mostrou queda nas produções, com destaque para Pernambuco (-24,4%) e Espírito Santo (-22,2%). Goiás (-14,3%), São Paulo (-12,5%) também apontaram resultados negativos mais acentuados do que a média nacional (-11,4%).

Na contramão, mostraram altas as indústrias do Pará (7,3%) e de Mato Grosso (4%).

Retrato do trimestre
No primeiro trimestre deste ano, em comparação com o mesmo período do ano anterior, predominou o resultado negativo. Ficaram acima da média nacional, de retração de 11,7%, Pernambuco (-27%), Espírito Santo (-22,4%), Amazonas (-22,1%), São Paulo (-13,6%) e Minas Gerais (-13,2%).

Goiás (-10,2%), Rio de Janeiro (-10,0%), Santa Catarina (-8,7%), Paraná (-8,7%), Ceará (-8,6%), Rio Grande do Sul (-6,6%) e região Nordeste (-4,4%) também mostraram retração.

No entanto, contrariaram a tendência e mostraram expansão as produções das indústrias do Pará (10,8%), de Mato Grosso (6,6%) e da Bahia (3,8%).

Produção nacional
Na semana passada, o IBGE divulgou que a produção da indústria brasileira cresceu 1,4% em março, na comparação com o mês anterior. O avanço foi o maior desde janeiro de 2014, quando chegou a 1,8%. Em relação a março do ano passado, o setor recuou 11,4%.

Fonte: G1