PROJEÇÃO PARA SELIC NO FIM DE 2016 CAI DE 14,25% AO ANO PARA 13,75% AO ANO
Após dois meses de estabilidade das previsões, o Relatório de Mercado Focus trouxe pela primeira vez queda das estimativas para a Selic em 2016 - atualmente em 14,25% ao ano. De acordo com o Relatório de Mercado Focus, divulgado nesta segunda-feira, 4, a taxa chegará ao final do ano em 13,75% ao ano, o que embute a perspectiva de corte de 0,50 ponto porcentual até dezembro.
Esse movimento ocorreu, apesar de, no Relatório Trimestral de Inflação (RTI) da semana passada, o Banco Central (BC) ter escrito, pela primeira vez, o que seus porta-vozes já vinham anunciando desde meados de fevereiro: não há espaço para redução das taxas no curto prazo. Pelo levantamento divulgado nesta segunda-feira, 4, pelo BC, a mudança para a Selic do fim do ano levou a taxa média também a cair, saindo de 14,25% ao ano para 14,19% ao ano.
Para o fim do ano que vem, o relatório mostra que a Selic estará em 12,50%, a mesma taxa prevista há cinco levantamentos. Apesar dessa estabilidade, a previsão para a Selic média caiu de 12,79% para 12,75% ao ano - um mês antes estava em 12,96% ao ano.
Nas estimativas do grupo dos analistas consultados que mais acertam as projeções, o chamado Top 5 da pesquisa Focus (médio prazo), também houve uma importante queda das estimativas, após a alta de 14,00% aa para 14,25% ao ano para 2016 vista na semana passada. No boletim de hoje, a mediana das previsões do Top 5 de médio prazo para a Selic deste ano caiu de 14,25% aa para 13,25% aa, uma queda de 1 ponto porcentual.
Para 2017, esses mesmos analistas apresentaram expectativa agora de taxa a 11,75% ante a de 12,00% vista na semana anterior. Um mês antes, a mediana estava em 12,25% AA.
Corte
A previsão de queda da Selic este ano apontada no Relatório de Mercado Focus, a despeito da ênfase dada pelo Banco Central de que não há espaço para a taxa cair no momento, é apontada justamente para o último mês de 2016. Segundo a abertura do boletim, em dezembro a taxa básica recuará dos atuais 14,25% ao ano para 13,75% aa, o que embute um recuo de 0,50 ponto porcentual. Até então, a estimativa era de que o Comitê de Política Monetária (Copom) apenas decidiria por um recuo do juro básico da economia em janeiro do ano que vem.
Com essa nova estimativa de mudança ainda em 2016, o mercado refez todo seu cenário para a política monetária em 2017. Em janeiro, no lugar da expectativa de uma taxa em 13,75% ao ano, como apontado até a semana passada, agora se projeta uma variação de 13,50%. Para fevereiro, a pesquisa apontava para uma variação de 13,38%, o que indicava uma divisão das expectativas de 13,50% e de 13,25%. Prevaleceu a taxa menor, de 13,25%, segundo o documento atualizado hoje.
Para março, a previsão de 13,25% foi substituída pela de 13,00% ao ano e, para abril e maio, foi mantida a projeção de 12,75%, já apontada na semana anterior. No caso de junho, houve queda no boletim Focus, de 12,75% para 12,50% ao ano. Em julho e em agosto, o boletim Focus mostra que há um dissenso no mercado, já que aponta para uma Selic em 12,38% (divisão entre apostas de 12,50% e 12,25%). Na edição anterior do documento, as taxas previstas estavam em 12,50% ao ano nos dois casos.
Para setembro de 2017, último prazo mensal em que há abertura das projeções, a mediana das estimativas prosseguiu em 12,00% ao ano.
Esse movimento ocorreu, apesar de, no Relatório Trimestral de Inflação (RTI) da semana passada, o Banco Central (BC) ter escrito, pela primeira vez, o que seus porta-vozes já vinham anunciando desde meados de fevereiro: não há espaço para redução das taxas no curto prazo. Pelo levantamento divulgado nesta segunda-feira, 4, pelo BC, a mudança para a Selic do fim do ano levou a taxa média também a cair, saindo de 14,25% ao ano para 14,19% ao ano.
Para o fim do ano que vem, o relatório mostra que a Selic estará em 12,50%, a mesma taxa prevista há cinco levantamentos. Apesar dessa estabilidade, a previsão para a Selic média caiu de 12,79% para 12,75% ao ano - um mês antes estava em 12,96% ao ano.
Nas estimativas do grupo dos analistas consultados que mais acertam as projeções, o chamado Top 5 da pesquisa Focus (médio prazo), também houve uma importante queda das estimativas, após a alta de 14,00% aa para 14,25% ao ano para 2016 vista na semana passada. No boletim de hoje, a mediana das previsões do Top 5 de médio prazo para a Selic deste ano caiu de 14,25% aa para 13,25% aa, uma queda de 1 ponto porcentual.
Para 2017, esses mesmos analistas apresentaram expectativa agora de taxa a 11,75% ante a de 12,00% vista na semana anterior. Um mês antes, a mediana estava em 12,25% AA.
Corte
A previsão de queda da Selic este ano apontada no Relatório de Mercado Focus, a despeito da ênfase dada pelo Banco Central de que não há espaço para a taxa cair no momento, é apontada justamente para o último mês de 2016. Segundo a abertura do boletim, em dezembro a taxa básica recuará dos atuais 14,25% ao ano para 13,75% aa, o que embute um recuo de 0,50 ponto porcentual. Até então, a estimativa era de que o Comitê de Política Monetária (Copom) apenas decidiria por um recuo do juro básico da economia em janeiro do ano que vem.
Com essa nova estimativa de mudança ainda em 2016, o mercado refez todo seu cenário para a política monetária em 2017. Em janeiro, no lugar da expectativa de uma taxa em 13,75% ao ano, como apontado até a semana passada, agora se projeta uma variação de 13,50%. Para fevereiro, a pesquisa apontava para uma variação de 13,38%, o que indicava uma divisão das expectativas de 13,50% e de 13,25%. Prevaleceu a taxa menor, de 13,25%, segundo o documento atualizado hoje.
Para março, a previsão de 13,25% foi substituída pela de 13,00% ao ano e, para abril e maio, foi mantida a projeção de 12,75%, já apontada na semana anterior. No caso de junho, houve queda no boletim Focus, de 12,75% para 12,50% ao ano. Em julho e em agosto, o boletim Focus mostra que há um dissenso no mercado, já que aponta para uma Selic em 12,38% (divisão entre apostas de 12,50% e 12,25%). Na edição anterior do documento, as taxas previstas estavam em 12,50% ao ano nos dois casos.
Para setembro de 2017, último prazo mensal em que há abertura das projeções, a mediana das estimativas prosseguiu em 12,00% ao ano.
Fonte: Jornal Estado de Minas - MG