Vendas do Dia das Crianças vão crescer 1,5%
As vendas para o Dia das Crianças neste ano devem registrar desempenho parecido com o de 2013, segundo estimativa das entidades representativas do comércio varejista da Capital e do Estado, que calculam que o ticket médio das compras seja em torno de R$ 76,00 em Porto Alegre (considerando três itens por criança) e de R$ 86,00 no Interior (dois itens). Estes valores de presentes devem refletir no crescimento real das lojas, estimado entre 0,5% e 1,5%. Segundo a Associação Gaúcha para Desenvolvimento do Varejo (AGV), a data deve movimentar R$ 259 milhões em todo o Rio Grande do Sul. Já a Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) e o Sindicato dos Lojistas do Comércio (Sindilojas) de Porto Alegre calculam que as vendas girem em torno de R$ 62,24 milhões na Capital.
Segundo o economista da Fecomércio-RS, Lucas Schifino, “por mais sazonal que seja a data e por mais difícil que seja deixar de comprar presente para as crianças”, os valores dos produtos escolhidos irão superar não mais do que R$ 4,00 a R$ 6,00 em relação aos anos anteriores, devido a questões relacionadas à massa de rendimento médio dos trabalhadores ocupados e dos juros e inflação elevados. Também o índice de confiança dos gaúchos, apesar de ainda otimista, está menor que 2013 e 2012. “Observa-se uma desaceleração do mercado de trabalho, com a massa de rendimento dos assalariados estagnada”, aponta o economista. “Tudo isso tem impacto negativo direto sobre o comércio varejista, que não chega a gerar uma crise, mas, sim, um cenário de crescimento tímido”, explica.
“Este desempenho moderado previsto condiz com o que está acontecendo em todo o mercado”, concorda o presidente da AGV, Vilson Noer. “O que se percebe é que a população está cautelosa, em um momento de PIB com expectativa de zero a zero”, completa o economista da Fecomércio.
De acordo com o levantamento encomendado em conjunto pela CDL-POA e o Sindilojas Porto Alegre, as bonecas e os carrinhos lideram a preferência de pais, tios e avôs. Somando 60,5% das intenções de compra dos entrevistados, estes itens superam os demais produtos, porque a maioria dos presentes será direcionada a crianças de zero a 12 anos, explica o presidente da CDL, Gustavo Schifino.
Dentre os entrevistados, 54% das pessoas afirmam que irão homenagear filhos e enteados, 27% deve dar mimos aos afilhados e 26,5% presenteará sobrinhos. No ranking de produtos, as roupas (48,3%) e calçados (18,8%) são alternativa para unir o “útil ao agradável”. “O vestuário cresceu muito em relação ao ano passado”, afirma Schifino.
Fora da Capital, os gaúchos que pretendem ir às compras relacionadas à data irão presentear filhos (48%), afilhados (43%) e sobrinhos (33%), mas também netos, irmãos e primos (13%). No Estado, 65% das crianças presenteadas têm até cinco anos, 45% estão na faixa etária de seis a dez anos, e 14% têm entre 11 a 15 anos. Ainda de acordo com estudo encomendado pelas entidades da Capital, a proximidade com a data é o fator que mais motiva o portoalegrense a comprar presentes para o Dia das Crianças, influenciando 76% dos entrevistados. A maioria das respostas (62,3%) indicou ainda que os consumidores irão às compras no início desta semana ou na véspera da data comemorativa.
Para o presidente do Sindilojas Porto Alegre, Paulo Kruse, antecipar a compra dos mimos pode facilitar a vida de quem quer ser melhor atendido. “O atendimento especializado e a demonstração de brinquedos são considerados fatores importantes para mais de 25% dos consumidores entrevistados. Este é um aspecto para o qual o lojista deve estar atento.”
No entanto, quem comprar de última hora pode encontrar lojas abarrotadas e enfrentar maior dificuldade em conseguir atenção dos vendedores, alerta Noer. De acordo com as entidades, esta é uma tendência que tende a se confirmar, uma vez que, até agora, muito pouco foi vendido para a data neste ano. “Se tornou tradição a compra de última hora”, avalia Kruse.
Segundo o economista da Fecomércio-RS, Lucas Schifino, “por mais sazonal que seja a data e por mais difícil que seja deixar de comprar presente para as crianças”, os valores dos produtos escolhidos irão superar não mais do que R$ 4,00 a R$ 6,00 em relação aos anos anteriores, devido a questões relacionadas à massa de rendimento médio dos trabalhadores ocupados e dos juros e inflação elevados. Também o índice de confiança dos gaúchos, apesar de ainda otimista, está menor que 2013 e 2012. “Observa-se uma desaceleração do mercado de trabalho, com a massa de rendimento dos assalariados estagnada”, aponta o economista. “Tudo isso tem impacto negativo direto sobre o comércio varejista, que não chega a gerar uma crise, mas, sim, um cenário de crescimento tímido”, explica.
“Este desempenho moderado previsto condiz com o que está acontecendo em todo o mercado”, concorda o presidente da AGV, Vilson Noer. “O que se percebe é que a população está cautelosa, em um momento de PIB com expectativa de zero a zero”, completa o economista da Fecomércio.
De acordo com o levantamento encomendado em conjunto pela CDL-POA e o Sindilojas Porto Alegre, as bonecas e os carrinhos lideram a preferência de pais, tios e avôs. Somando 60,5% das intenções de compra dos entrevistados, estes itens superam os demais produtos, porque a maioria dos presentes será direcionada a crianças de zero a 12 anos, explica o presidente da CDL, Gustavo Schifino.
Dentre os entrevistados, 54% das pessoas afirmam que irão homenagear filhos e enteados, 27% deve dar mimos aos afilhados e 26,5% presenteará sobrinhos. No ranking de produtos, as roupas (48,3%) e calçados (18,8%) são alternativa para unir o “útil ao agradável”. “O vestuário cresceu muito em relação ao ano passado”, afirma Schifino.
Fora da Capital, os gaúchos que pretendem ir às compras relacionadas à data irão presentear filhos (48%), afilhados (43%) e sobrinhos (33%), mas também netos, irmãos e primos (13%). No Estado, 65% das crianças presenteadas têm até cinco anos, 45% estão na faixa etária de seis a dez anos, e 14% têm entre 11 a 15 anos. Ainda de acordo com estudo encomendado pelas entidades da Capital, a proximidade com a data é o fator que mais motiva o portoalegrense a comprar presentes para o Dia das Crianças, influenciando 76% dos entrevistados. A maioria das respostas (62,3%) indicou ainda que os consumidores irão às compras no início desta semana ou na véspera da data comemorativa.
Para o presidente do Sindilojas Porto Alegre, Paulo Kruse, antecipar a compra dos mimos pode facilitar a vida de quem quer ser melhor atendido. “O atendimento especializado e a demonstração de brinquedos são considerados fatores importantes para mais de 25% dos consumidores entrevistados. Este é um aspecto para o qual o lojista deve estar atento.”
No entanto, quem comprar de última hora pode encontrar lojas abarrotadas e enfrentar maior dificuldade em conseguir atenção dos vendedores, alerta Noer. De acordo com as entidades, esta é uma tendência que tende a se confirmar, uma vez que, até agora, muito pouco foi vendido para a data neste ano. “Se tornou tradição a compra de última hora”, avalia Kruse.
Fonte: Diário do Comércio